Salário médio real em engenharia2 cresce entre 2006 e 2013 e se reduz de 2013 a 2018 no país
- O salário médio3 real4 (R$ de 2018) nos empregos formais em funções de engenharia cresceu 20%, de R$10.846 para R$13.035, entre 2006 e 2013
- Entre 2013 e 2018, a queda foi de 8,3%, atingindo R$11.953 em 2018
- O resultado, entre 2006 e 2018, foi um crescimento de 10,2%
O mesmo ocorreu para mulheres e homens, mas o saldo de crescimento foi maior para elas (%)
- A trajetória se repetiu em ambos os grupos, mas o salário das mulheres subiu mais entre 2006 e 2013 (31% diante de 19% para os homens) e caiu menos entre 2013 e 2018 (-7,4% ante -8,2% para os homens)
- Como resultado, o salário médio para mulheres cresceu 20% entre 2006 e 2018, mais do que o dobro da taxa para os homens, que foi de 9,7%
Diferença entre os salários médios das mulheres e dos homens cai, mas ainda é significativa
- O crescimento mais acelerado dos salários das mulheres acarretou a redução da diferença entre os valores de salário médio delas e dos homens
- Em 2006, o valor do salário médio das mulheres correspondia a 74% do valor do salário médio dos homens.
Em 2018, essa porcentagem havia subido para 82% - A maior parte da redução da diferença ocorreu entre 2006 e 2013, período em que houve crescimento do valor real dos salários
Notas (1) Para os números de vínculos de emprego formal para mulheres e homens no país, ver Dados, revista Pesquisa FAPESP nº 286, dezembro/2019. (2) Foram consideradas as seguintes áreas do Código Brasileiro de Ocupações: as funções de engenharia, as de pesquisadores em áreas de engenharia e as de docentes de engenharia. (3) Valor médio calculado para os vínculos ativos com valor de salário em dezembro do ano de referência maior do que zero. (4) Valores em R$ de 2018, corrigidos pelo IPCA.
Fontes Microdados RAIS/STE/Ministério da Economia. Elaboração: Coordenação de Indicadores em CT&I/Gerência de Estudos e Indicadores, Fapesp
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