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Brasil

Sangue jovem

Os vencedores do XXI Prêmio Jovem Cientista, cujo tema foi “Sangue: fluido da vida”, foram anunciados no dia 10 de novembro pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), organizador do prêmio. Na categoria Graduado, para pesquisadores com menos de 40 anos, o prêmio principal coube à bióloga Ana Beatriz Gorini da Veiga, 29 anos, formada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ela estudou componentes do veneno de taturana, que provoca uma síndrome hemorrágica, em busca de possíveis aplicações no tratamento de doenças cardiovasculares, como a trombose. Na categoria Estudante de Ensino Superior, para alunos de escolas técnicas ou de cursos superiores que tenham menos de 30 anos de idade, a vencedora foi Amanda Meskauskas, 22 anos, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, de São Paulo. Ela integra uma equipe que desenvolve técnicas para ampliar in vitro o número de células-tronco presentes em amostras de sangue do cordão umbilical. Na categoria Estudante de Ensino Médio, o primeiro lugar foi de Natália Évelin Martins, 16 anos, aluna da Escola Estadual Olegário Maciel e bolsista do Centro de Pesquisas René Rechou, em Belo Horizonte (MG), que propôs uma técnica laboratorial de detecção da doença de Chagas com menos possibilidade de dar falso resultado positivo.

A organização do prêmio também conferiu uma menção honrosa a Ricardo Pasquini, professor da Universidade Federal do Paraná, pioneiro na realização dos transplantes de medula óssea no Brasil e responsável por mais de 1.700 desses procedimentos. Por fim, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi agraciada na categoria Mérito Institucional, em reconhecimento a sua excelência acadêmica. A Unicamp foi a instituição com maior número de pesquisas inscritas no concurso. Participou da disputa com 24 trabalhos de um total de 181 pesquisas. Os trabalhos vencedores serão publicados em livro.

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