Depois do lançamento do satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês), no dia 19 de setembro, da base chinesa de Taiyuan, a bordo de um foguete Longa Marcha 4B, as atenções dos técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) se voltaram para os testes e ajustes das três câmeras embarcadas, principalmente uma inédita, a pancromática, que não estava nas outras duas versões do satélite, o Cbers-1 e o 2. Essa nova câmera instalada no Cbers-2B produzirá imagens com excelente nitidez em faixas de 27 quilômetros de largura com resolução de até 2,7 metros, características que vão resultar em imagens com grandes detalhes da superfície terrestre. Enquanto isso, os governos brasileiro e chinês negociam para instalar uma antena receptora de imagens do Cbers-2B em algum país africano. As imagens do satélite servem para monitoramento ambiental, planejamento da agricultura e do crescimento urbano.
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