Uma prótese de mama, produzida com um material gelatinoso que se assemelha ao tecido biológico, foi desenvolvida para treinamento de médicos radiologistas na realização de biópsia guiada por ultrassom, exame necessário para o diagnóstico de câncer. Chamado de phantom de mama, o simulador tem oito estruturas internas que representam em cores seis diferentes tipos de lesões. O objetivo do simulador, desenvolvido no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), sob a coordenação do professor Antônio Adilton Carneiro, é treinar a habilidade do radiologista, que precisa ao mesmo tempo operar o ultrassom e a agulha que irá remover o fragmento de tecido para exame. Antes de ser produzido comercialmente pela Figlabs, empresa abrigada na incubadora Supera, de Ribeirão Preto, o phantom foi testado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP da mesma cidade. “Uma propriedade importante desse simulador é que, no caso de ser perfurado durante o treinamento, ele pode ser reconstruído termicamente”, diz Thiago Almeida, diretor da Figlabs, que apresentou a prótese na I Feira de Inovação da USP realizada em agosto em São Paulo.
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