Depois de três anos de negociações, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), laboratório de física de altas energias próximo a Genebra, na Suíça, aceitou convidar o Brasil a se tornar membro associado do projeto. Em carta à embaixadora Regina Dunlop, delegada do Brasil em Genebra, o diretor de pesquisa do Cern, Sérgio Bertolucci, diz que a proposta teve “aprovação unânime” no conselho executivo da entidade. O tratado de adesão será discutido nos próximos meses. Ao mesmo tempo, Israel se tornou o 21º país – e o primeiro não europeu – a se unir ao Cern. O país cumpriu o estágio obrigatório de dois anos como membro associado, elevando suas contribuições financeiras, antes de conquistar o status de membro pleno – que dá ao país direito de voto e permite que seus pesquisadores tenham acesso a mais oportunidades de emprego no âmbito da organização.
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