A Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) poderá financiar pesquisas com células-tronco embrionárias, o que era vedado, por uma lei estadual, havia seis anos. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou um projeto mudando a redação da lei de 2002, que dispõe sobre as áreas de atuação da Faperj. Um dos dispositivos proibia a fundação de “financiar pesquisas ou estudos de qualquer natureza que tenha o embrião humano vivo como objeto de experiência, bem como a clonagem de tecido humano”. A restrição foi derrubada e acrescentou-se uma emenda que inclui, no rol das atribuições, o fomento à pesquisa em prol da manutenção da vida humana. O projeto foi uma iniciativa do governador Sérgio Cabral, na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou constitucional o uso de embriões descartados em clínicas de fertilização em estudos sobre o potencial de células-tronco.
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