Um sistema de gestão no processamento dos grãos de cacau poderá quase duplicar a produção e triplicar o lucro dos produtores rurais em até três anos. As inovações conjugam o uso de uma máquina para quebrar as vagens do cacau com sistemas aprimorados de operação e logística na fermentação, secagem e armazenamento. “Com esse sistema, o produtor vai fazer uma fermentação altamente qualificada para vender o cacau fino”, destaca André Mesquita, diretor-presidente do Parque de Tecnologia do Lago de Tucuruí, incubadora abrigada na Universidade Federal do Pará (UFPA). O novo sistema prevê a instalação de uma máquina com capacidade de produzir 1.200 quilogramas de massa úmida de cacau por hora, entre outras melhorias. O próximo passo, diz Mesquita, é desenvolver uma nova máquina para quebrar as vagens. “As máquinas do mercado possibilitam a produtividade, mas sujam muito a amêndoa. Vai muito pedacinho de casca. Para o mercado do cacau básico não tem importância, mas no mercado fino tem” (Engenharia Agrícola, Agência Bori).
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