A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) começará a oferecer a alunos de graduação ingressos em 2014 um conjunto de disciplinas optativas em engenharia de sistemas complexos. O tema ainda está restrito ao âmbito da pesquisa básica no Brasil, embora na última década tenha ganhado relevância global com aplicação em áreas como saúde e economia. “Caso não seja fomentada uma cultura voltada para o desenvolvimento tecnológico na área, o país correrá o risco de ficar atrás de países como China e Estados Unidos, que têm investido na engenharia de sistemas complexos”, avalia o físico Constantino Tsallis, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Sistemas Complexos, sediado no Rio. Há alguns anos, o físico Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Estudos Avançados da USP em São Carlos, vem alertando sobre essa questão. “O país deve investir o quanto antes na criação de cursos de graduação e pós-graduação em engenharia de sistemas complexos”, diz ele.
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