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COVID-19

Surtos de Covid-19 à espreita na China

Equipes de saúde e voluntários durante o surto em Xangai no início de abril

Hector Retamal / AFP via Getty Images

Em 18 de abril, 91,4% da população da China com mais de 3 anos de idade já tinha recebido duas doses da vacina contra Covid-19 e 53,7% também a dose de reforço, mas a imunidade que as pessoas adquirirem pode não ser suficiente para evitar surtos. Quando suspender sua estratégia de Covid-zero, implantada em agosto de 2021 para cortar a transmissão e evitar novos casos, a China pode ver uma onda da variante ômicron capaz de causar até 1,5 milhão de mortes e uma procura por Unidades de Terapia Intensiva até 15 vezes superior à capacidade instalada, segundo estudo de modelagem matemática da Universidade Fudan, de Xangai, e dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (Nature Medicine, 10 de maio). Os cálculos indicam que só uma combinação de estratégias – vacinação, adoção de terapias antivirais, uso de máscaras e distanciamento social – poderia reduzir o número de mortes e a sobrecarga dos serviços de saúde. De 1º de março a 22 de abril de 2022, mais de 500 mil casos de infecção pela ômicron foram registrados em quase todas as províncias da China, principalmente Xangai.

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