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Estratégias

Terremoto rompe isolamento argelino

O terremoto que devastou a costa da Argélia no dia 21 de maio, matando mais de 2 mil pessoas, produziu pelo menos uma notícia consoladora. Cientistas europeus estão voltando ao país, depois de um duradouro afastamento provocado pelas turbulências políticas da última década (Nature, 12 de junho).

Trinta franceses, especialistas em ciências da Terra, já chegaram à Argélia para trabalhar em parceria com os colegas do Centro de Astronomia, Astrofísica e Geofísica. O país fica ao sul da falha em que as placas tectônicas da África e da Eurásia se encontram – um prato cheio para os sismólogos.

Alain Mauffret, que ajudou a coordenar a missão do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, afirma que é vital para a Argélia continuar medindo as ondas sísmicas após o terremoto. Os pesquisadores instalaram um sistema de monitoração que registrou mais de mil novos abalos. A tragédia de maio, a pior em 20 anos, atingiu 6.7 graus na escala Richter.

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