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Psiquiatria

Teste para diagnóstico de pânico

Já é aplicado experimentalmente no Rio de Janeiro um teste que ajuda no diagnóstico e tratamento de transtornos do pânico. O trabalho vem sendo feito pelo Instituto de Psiquiatria e Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O teste consiste em fazer o paciente inspirar por alguns segundos uma mistura dos gases CO2 e O2. “As sensações são as mesmas que as sentidas pelos indivíduos que têm o transtorno do pânico, apenas um pouco mais brandas, segundo alguns relatos, porque o paciente sabe que está num hospital sob cuidados médicos”, explica Antonio Egídio Nardi, do Instituto de Psiquiatria.

Hoje, o mal é diagnosticado por meio de exames psiquiátricos, com base nos sintomas. O estudo dos especialistas da UFRJ é promissor. Estima-se que o teste, mais preciso, poderá ser usado em clínica em mais cinco anos. “Existem pesquisadores que têm estudos semelhantes em outros países, como Estados Unidos e Holanda, mas conseguimos desenvolver aqui um trabalho original, que dá mais precisão no diagnóstico.” O transtorno caracteriza-se por crises súbitas de alta ansiedade sem motivo aparente, que incluem taquicardia e falta de ar. O distúrbio pode atingir proporções tais que, às vezes, impedem o paciente de sair de casa.

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