Ao reunir materiais como
amido de milho, vinagre, resíduos vegetais, água
e glicerina, o professor Antônio Ávila, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), criou um tijolo biodegradável
que será utilizado na construção de fossas sépticas no Quênia. Os materiais
são misturados, aquecidos
e colocados em fôrmas
para secar ao sol. Como
os tijolos são feitos com encaixes, a sua montagem é muito simples. Empregados nas fossas sépticas, esses blocos vão se decompor
em dois anos e, junto com
o resto do material, serão transformados em adubo. Pela técnica convencional, as fossas são feitas de cimento ou barro, com piso concretado. Quando não há tratamento e esgotamento dos resíduos, as cavidades costumam
ser usadas por um ano,
no máximo, e depois disso são fechadas, deixando o terreno no local inutilizado.
O trabalho foi escolhido entre 2.500 projetos no mundo e premiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, com US$ 100 mil.
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