O Galaxy Zoo, um projeto coletivo internacional de astrofísica, está colhendo novos resultados. Em 2007, os milhares de voluntários que queriam participar tinham apenas de classificar galáxias, de acordo com a sua forma, em espirais ou elípticas. As classificações, avaliadas posteriormente por especialistas, foram mais precisas do que as feitas por programas de computador. Agora, em outra missão, lançada em 2009, cerca de 300 mil voluntários tinham de classificar as imagens de galáxias feitas por um telescópio do Novo México, Estados Unidos. Depois, Karen Masters, da Universidade de Portsmouth, Inglaterra, analisou 13.665 galáxias espirais examinadas pelos voluntários, que indicaram quais tinham uma região rica em estrelas e gás conhecida como barra. Segundo artigo publicado em novembro na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os valores encontrados pelos amadores e pelos cientistas profissionais eram bem próximos: cerca de 30% das galáxias tinham barras. Os resultados sugerem que, para fazer certos tipos de classificação de galáxias, um grupo de amadores pode ser tão eficaz quanto uma equipe profissional.
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