Um projeto de pesquisa realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) poderá transformar a glicerina, produzida como subproduto na industrialização do biodiesel, em gás metano, também conhecido como biogás, combustível usado da mesma forma que o gás natural na indústria e na cozinha. A equipe de pesquisadores do Departamento de Engenharia Química da UFPE identificou um consórcio de bactérias anaeróbicas, que não utilizam oxigênio na reação química, extraídas do esterco bovino. Elas se alimentam de glicerina e produzem o gás num biodigestor. A novidade poderá ser útil num futuro próximo porque de cada litro de biodiesel produzido sobram 300 mililitros (ml) de glicerina, produto que pode ser vendido para as indústrias química, farmacêutica ou de cosméticos. Mas, com o aumento esperado da produção de biodiesel, o nível de glicerina deve aumentar.
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