Pesquisadores de Cingapura produziram um detector de luz ultrassensível usando uma célula extraída do olho da rã Xenopus laevis. Com uma micropipeta, a equipe de Leonid Krivitsky coletou um bastonete – célula da retina que detecta a intensidade de luz – e o submeteu a experimentos com laser. Os bastonetes contêm uma proteína (rodopsina) que sofre alterações químicas quando exposta à luz e gera uma corrente elétrica. Em um dos testes, os pesquisadores usaram um feixe de laser para estimular o bastonete e mediram a intensidade da corrente à medida que alteravam o número de partículas de luz (fótons). Como esperado, quanto mais fótons, maior a intensidade da corrente. O grupo viu ainda que, com os bastonetes, foi possível diferenciar outras propriedades do laser. Segundo os pesquisadores, cada fóton interage com uma única molécula de rodopsina (Physical Review Letters, setembro de 2012). Isso significa que os bastonetes são sensíveis a ponto de detectar uma única partícula de luz. Esse trabalho pode levar à criação de sensores híbridos.
Republicar