Dois lançamentos editoriais trazem ar fresco para o ensino de Física no Brasil. O primeiro é a criação da revista A Física na Escola, um suplemento da Revista Brasileira de Ensino de Física (RBEF). Ambas são editadas pela Sociedade Brasileira de Física. “Decidimos fazer uma outra revista voltada especialmente para quem dá aulas no ensino médio”, explica o professor titular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Nelson Studart, criador da publicação.
Ele partiu da conclusão de que é difícil encontrar material de apoio moderno e funcional para esse nível de ensino. A revista sai duas vezes por ano e a assinatura custa R$ 10,00. Outro bom lançamento é um livro que serve a todas as idades, mas deve ser utilizado por professores que desejam tornar as aulas mais dinâmicas. Física Mais Que Divertida (Editora UFMG/ Comped/Inep, 116 páginas, R$ 26,00), de Eduardo de Campos Valadares, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é o resultado de numerosas experiências bem-sucedidas feitas com alunos de graduação da universidade.
A proposta é levar professores e alunos a entender a física a partir de experimentos práticos, usando material reciclado e ferramentas de uso doméstico. “O ensino de ciência é excessivamente livresco, com a eterna fórmula leitura-exercício-prova”, critica Valadares. “Fazer experiências torna a teoria mais atraente e compreensível, o que facilita o entendimento do aluno e transforma as aulas em um mo- mento aguardado por ele.”
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