NASAO conserto do telescópio Hubble, realizado em meados de maio por astronautas norte-americanos na função de mecânicos, criou grande expectativa na comunidade de astrofísicos. A reativação do espectrógrafo de imagem, que sofreu uma falha elétrica e deixou de funcionar em 2004, promete devolver ao telescópio a capacidade de obter informações sobre a composição química, a temperatura, pressão e velocidade de corpos celestes distantes. Os primeiros testes indicam que o conserto teve sucesso, mas só se terá certeza disso nos próximos meses após os ajustes finos feitos da Terra. Os astronautas também trocaram baterias e sensores rastreadores de estrelas. Se tudo der certo, serão mais cinco anos de grandes serviços prestados pelo Hubble para a expansão do conhecimento sobre o Universo. Na ativa desde 1990, o telescópio teve participação fundamental na determinação da idade do Universo em 13,8 bilhões de anos e na pesquisa sobre energia escura, além de ter empurrado as fronteiras do conhecimento sobre a formação das galáxias, ao mostrá-las quando jovens. Foi o quinto e último conserto do Hubble. Em cinco anos, será substituído pelo James Webb, que poderá detectar planetas com oxigênio.
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