Um grupo de pesquisadores brasileiros que trabalham na Universidade do Texas, Estados Unidos, participou do desenvolvimento de uma nova classe de vírus híbridos que podem ser úteis para identificar e combater células tumorais. Descrito na edição de 21 de abril da revista Cell, o vírus contém partes de dois vírus, um adenovírus e um bacteriófago. Pode dirigir-se a células tumorais, como foi demonstrado em camundongos, e sua atividade pode ser acompanhada por meio da tomografia de emissão de pósitrons. Esse vírus pode servir como vetor para genes a serem usados em terapia gênica para encontrar ou combater tumores, além de ajudar a avaliar a eficácia de medicamentos contra câncer, segundo Renata Pasqualini, pesquisadora brasileira que trabalha na Universidade do Texas e participou desse estudo, ao lado de Wadih Arap, outro brasileiro.
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