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Brasil

Visão artificial

A união de câmaras de vídeo e softwares específicos está resultando na Universidade Federal de Viçosa (UFV) na abertura de várias linhas de estudo para a aplicação de visão artificial na agricultura e na indústria madeireira. Com uma câmara instalada num pulverizador, por exemplo, é possível identificar plantas daninhas na plantação e só aí, de forma automática, o equipamento recebe o comando para fazer a pulverização do herbicida", explica Francisco de Assis de Carvalho Pinto, professor do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV.

Queremos que o produto caia apenas na planta invasora e na quantidade correta. Para isso, os pesquisadores elaboram softwares para diferenciar as espécies de ervas daninhas, além de identificar plantas com sintomas de doenças e ataque de pragas, como o da lagarta elasmo do milho.Nós vamos colocar o aparelho em um pivô central (equipamento que faz a irrigação), para que ele mapeie as doenças e envie as informações para um computador central.

Os pesquisadores preparam equipamentos que, além de enxergar" o problema, façam também a quantificação. Outro uso da visão artificial que está prestes a ter o seu primeiro protótipo é um sistema de análise de tábuas de madeira. Sob a coordenação do professor Francisco Pinto e em parceria com o professor Ricardo Marius Della Lúcia, do Departamento de Engenharia Florestal da UFV, os pesquisadores desenvolvem um equipamento que faz a classificação e a seleção das tábuas com base no número de defeitos como trincas e nós.

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