
O brasileiro, que tem 35 anos e passa metade do ano aqui e metade na França, dividiu a medalha com outros três pesquisadores: o canadense-americano Manjul Bhargava, da Universidade Princeton (Estados Unidos), teórico dos números; o austríaco Martin Hairer, da Universidade Warwick (Reino Unido), especialista em equações diferenciais parciais; e a iraniana Maryam Mirzakhani, da Universidade Stanford (Estados Unidos), primeira mulher a receber a medalha, que estuda a geometria do espaço de moduli, uma forma especial de geometria.

A medalha Fields traz na frente (esq.) a efígie de Arquimedes e seu nome em grego. No verso (dir.), há a frase em latim “Matemáticos de todo o mundo reunidos prestam homenagem por obras notáveis”IMU
Apontado há alguns anos como forte candidato a ganhar a Medalha Fields, Avila trabalha em diversas áreas da matemática, como teoria de sistemas dinâmicos. O pesquisador brasileiro também é conhecido por sua engenhosidade em resolver problemas que afligem os matemáticos há tempos. Seu trabalho tem sido feito em parceira com cerca de 30 matemáticos do Brasil e do mundo.
Criada em 1936 , a Medalha Fields é concedida a cada quatro anos para no mínimo dois e no máximo quatro matemáticos. Os ganhadores devem ter menos de 40 anos no início do ano em que recebem o prêmio. Cada vencedor recebe também recebe uma soma em dinheiro equivalente a 15 mil dólares canadenses, pouco mais de R$ 31 mil.
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