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Produção árabe vai sair da penumbra

As universidades árabes estão sendo conclamadas a divulgar de forma mais eficiente sua produção acadêmica, criando bancos de dados eletrônicos com resumos de seus projetos de pesquisa. A exortação foi feita em abril, num encontro de cientistas na cidade de Riad, na Arábia Saudita.

Reima Ijarf, professora da Universidade Rei Saud, em Riad, propôs no encontro que cada uma das universidades árabes crie uma plataforma própria e de fácil acesso, com os resumos de suas pesquisas, com o objetivo de oxigenar o ambiente acadêmico na região. “A produtividade de nossos cientistas aumentaria se eles conhecessem o que seus pares estão fazendo”, disse Reima.

Hoje, apenas uma em cada quatro instituições árabes tem bancos de dados acessíveis – e, ainda assim, a maioria só oferece informações em inglês. Outro projeto é a criação de um banco de dados unificado, aproveitando o sucesso de uma iniciativa da Arábia Saudita.

Criado em agosto de 2003, esse banco de dados em medicina, tecnologia, agricultura e humanidades reúne 1.500 resumos, além dos currículos de 12.500 pesquisadores sauditas. Nações como Bahrein, Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos e Qatar foram convidadas a incluir projetos e currículos na plataforma (SciDev.Net, 21 de maio).

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