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Tecnociência

Ultravioleta nas ostras

Um sistema de depuração com capacidade para tratar 7 mil ostras por semana, desenvolvido pela empresa Ostravitta, de Recife, em Pernambuco, já está atendendo o mercado local de bares e restaurantes. Confinadas durante 24 horas em tanques por onde circula água do mar tratada com raios ultravioleta, as ostras saem prontas para o consumo, livres de coliformes e bactérias, conforme atestam laudos da Companhia Pernambucana de Abastecimento, que analisa a água usada na depuração. “Quando começa o processo, há muita contaminação. Depois da depuração, está tudo limpo”, diz a arquiteta Karla Grimaldi, uma das sócias da Ostravitta, empresa abrigada desde março de 2005 na Incubadora de Base Tecnológica em Agronegócio (Incubatec Rural), da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O outro sócio é o engenheiro de pesca e também arquiteto Frederico Cardoso Aires. Como o cultivo de ostras em Pernambuco ainda é incipiente, a Ostravitta fez um arranjo produtivo local com os criadores de camarão para a criação consorciada, já que tanto o crustáceo como o molusco se alimentam com o mesmo tipo de ração. Três fazendas de criação de camarão aderiram à proposta de parceria com a empresa.

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