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Dados

Dispêndios de universidades intensivas em pós-graduação

  • A tabela apresenta dados, para 20171, de matrículas de graduação e de pós-graduação (PG)2, de títulos de doutorado concedidos2, de dispêndio total3,4 e de dispêndio por matrícula, para algumas universidades intensivas em PG (ao menos 20% das matrículas nesse nível), incluindo as estaduais paulistas, 18 instituições públicas e privadas (sem fins lucrativos) dos EUA e três universidades britânicas.
  • Apesar de serem as universidades públicas brasileiras mais bem financiadas, os dados mostram que os valores de dispêndio por matrícula para as universidades paulistas estão muito abaixo daqueles para as demais universidades analisadas, incluindo as públicas dos EUA.
  • Os dados do gráfico indicam que quanto mais intensiva em pós-graduação, maior o valor do dispêndio por aluno da instituição, o que se confirma por regressão linear do logaritmo do dispêndio por aluno em função da porcentagem das matrículas em PG5.
  • Essa regressão indica que acrescentar 10 pontos percentuais na participação da PG nas matrículas se associa a aumentar em cerca de 40% o orçamento por aluno matriculado na instituição (para esse grupo de instituições).

Notas (1) Para EUA e Reino Unido, os dados se referem ao ano letivo 2017-2018, exceto para a Universidade de Cambridge, 2016-2017.  (2) No caso de EUA e Reino Unido, as matrículas e títulos de doutorado incluem todos os tipos de doutorado, que no Brasil são apenas os de tipo acadêmico. Não há dados disponíveis para as universidades de Cambridge e Oxford para os títulos. Os discos no gráfico, para essas instituições, foram gerados para o valor de 1.000 títulos, apenas para ilustração.  (3) Os dispêndios incluem todos os tipos, de  instrução, pesquisa e serviços, exceto aqueles referentes a hospitais e centros de atendimento de saúde, que variam muito de características tanto no Brasil como no exterior, e que muitas vezes são parte de sistemas mais amplos de serviços de saúde.  (4) No caso de EUA e Reino Unido, os valores foram convertidos pelo índice médio de 2017/2018 (exceto Cambridge, 2016/2017) de paridades de poder de compra (PPP$), que leva em conta a diferença real de preços entre países. No caso das estaduais paulistas, não incluem as despesas com inativos, o que também não acontece com as demais instituições analisadas.  (5) Excluindo-se Harvard e Princeton, que apresentam comportamentos atípicos, o valor de R passa a 0,92.

Fontes  USP, Unicamp, Unesp: Anuários 2018, Gerência de Estudos e Indicadores/Coordenação Indicadores CT&I, Fapesp. Demais instituições: Finacial/Budget Reports, Common Data Sets das instituições e Carnegie Classification, Univ. Indiana. Índice PPP$: https://data.oecd.org/conversion/purchasing-power-parities-ppp.htm

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