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A China do baixo carbono

peter van den bossche / wikicommonsCarvão chinês: reduçãopeter van den bossche / wikicommons

A China planeja reduzir sua dependência de carvão, ampliando a utilização de combustíveis não fósseis. O premiê chinês Wen Jiabao anunciou uma série de metas para aumentar a eficiência no uso de energia e conter as emissões de carbono. Nos últimos cinco anos o país reduziu sua intensidade energética – que é a relação entre o consumo de energia e a produção econômica do país –  em 19,1%.  A estratégia para os próximos cinco anos prevê uma redução adicional de 16%. O plano inclui metas para as emissões de carbono, a serem reduzidas em 17%, e o consumo total de energia. “As metas são ambiciosas”, disse à revista Nature Antony Froggatt, do centro de estudos londrino Chatham House. Como as importações do país de petróleo e gás aumentam a cada ano, diz Froggatt, as metas são cruciais para a China manter sua competitividade. O país também pretende aumentar a proporção de sua energia proveniente de combustíveis não fósseis – como energia eólica, hidrelétrica e nuclear. O governo espera que o aumento dos investimentos  em pesquisa e desenvolvimento para 2,2% do PIB traga inovações no campo da energia limpa.

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