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Estratégias

A corrida do petróleo

A Rússia deu um passo simbólico na corrida para controlar reservas de petróleo, gás e minerais no Ártico. No mês passado, o explorador Artur Chilingarov liderou uma expedição que fincou uma bandeira russa no leito do oceano, a 4 quilômetros de profundidade, abaixo do pólo Norte. “O Ártico é nosso”, disse Chilingarov à agência BBC. O país alega que uma cadeia de montanhas submarina é uma extensão de seu território. Um mapeamento geológico feito pelos Estados Unidos calculou que o continente pode abrigar um quarto das fontes de energia do mundo. Com a perspectiva de degelo de parte do Ártico, efeito do aquecimento global, acirrou-se a disputa pelo controle de futuras rotas de exploração. O Canadá e os Estados Unidos vão construir novos  navios polares. Noruega e Dinamarca também disputam pedaços da região. À exceção dos Estados Unidos, que não aceitam restrições a seus interesses, os outros quatro países já negociam formas de partilhar a calota polar.

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