Um pesquisador iraquiano que participou de um controverso estudo sobre as taxas de mortalidade após a ocupação do país por tropas norte-americanas não conseguiu viajar aos Estados Unidos. Riyadh Lafta, da Universidade Al-Mustansiriya, foi um dos autores do artigo publicado no jornal The Lancet segundo o qual entre 390 mil e 940 mil pessoas morreram após a invasão – o governo dos EUA admite 50 mil óbitos. Em julho, Lafta pediu o visto para visitar a Universidade de Washington. O Departamento de Estado dos Estados Unidos diz que ofereceu o visto por e-mail, mas não recebeu resposta – e a autorização acabou expirando. Lafta diz que não recebeu aviso nenhum.
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