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Brasil

A descoberta do Tumucumaque

Até o final de 2005 um grupo de ecologistas fará três expedições ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá. Vão estudar a diversidade biológica da maior reserva em floresta tropical do planeta, com 3,8 milhões de hectares. O objetivo é observar e catalogar animais e plantas e colocar à prova a suspeita de que a região é a mais rica em biodiversidade do mundo. As expedições reúnem três dezenas de pesquisadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da organização não-governamental Conservação Internacional (CI-Brasil), do Instituto de Pesquisas Científicas do Amapá (Iepa) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. As viagens vão complementar estudos feitos em duas expedições anteriores.

A primeira, realizada em setembro de 2004, durou 18 dias e concentrou-se em uma área próxima à confluência dos rios Anacuí e Amapari, nos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. Foram catalogadas 25 espécies de lagartos, 150 de aves, 35 de mamíferos e 29 de morcegos. A segunda expedição, realizada no mês passado, estudou uma das regiões mais remotas da unidade, próxima à fronteira entre Brasil, Suriname e Guiana Francesa. Como o acesso à área só é possível por avião, a base aérea de Missão Tiriyós, a 600 quilômetros de Macapá, serviu de ponto de apoio.

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