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Vulcão no Alasca

A eletricidade de um vulcão

BRETWOOD HIGMANRedoubt: erupção com sensoresBRETWOOD HIGMAN

Quando o vulcão Redoubt do Alasca começou a tremer, em janeiro, pesquisadores do Instituto de Mineração e Tecnologia do Novo México, Estados Unidos, correram para lá e instalaram uma série de sensores que medem a eletricidade e os clarões criados pelas plumas vulcânicas – o magma líquido que vem das profundezas da Terra e perfura a crosta. Quando o vulcão entrou em erupção, em 22 e 23 de março, os dispositivos registraram a variação elétrica e luminosa pela primeira vez desde antes da erupção. “Comparações com as observações do vulcão Chaiten, no Chile, no ano passado, nos contarão muito mais sobre esses fenômenos”, disse Bradley Smull, diretor da divisão de ciências atmosféricas da Fundação Nacional de Ciência (NSF), que financiou a pesquisa. O vulcão ainda não aquietou e, semanas atrás, soltou ainda mais lava e fumaça que na primeira erupção. O barulho na frequência de rádio foi tão intenso que as pessoas nas proximidades não conseguiram assistir aos habituais programas de TV.

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