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Estratégias

A hora e a vez das pesquisadoras

Um recente censo feito pelo CNPq mostrou que o número de mulheres já havia superado o de homens entre os pesquisadores brasileiros jovens, na faixa dos 24 aos 30 anos. O placar era de 53% contra 47%. A lista dos vencedores do Prêmio Jovem Cientista 2003 confirma a tendência. Dos nove premiados, sete são mulheres. Adriana Lorenzi, de 23 anos, venceu na categoria Graduados. Pesquisadora do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP e bolsista da Fapesp, ela mapeou tipos de cianobactérias que espalham toxinas em represas e reservatórios.

“As mulheres em geral se dão bem na área de microbiologia porque o trabalho é meticuloso e exige paciência”, opina Adriana. Em 2º lugar, a gaúcha Liliana Feris, da Universidade Luterana do Brasil, mostrou que rejeitos de carvão retiram metais pesados de águas contaminadas.

Em 3º lugar, desponta o primeiro homem: o cearense Giovanni Cardoso, de 31 anos, com um trabalho que incorporou dados de previsão climática no gerenciamento da água que abastece Fortaleza. Na categoria Estudantes, as ganhadoras foram a gaúcha Cristhiane Assenhaimer, 21 anos, e as paulistas Juliana Izidoro, de 20 anos, e Giovana Pasqualini, de 23. Na categoria Cientista do Futuro, os laureados foram Carlos Nunes Júnior, de Paragominas, (PA) Anne Cristine Moura, de Aparecida de Goiânia, (GO) e Renata Bossle, de São José dos Pinhais (PR).

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