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Estratégias

A Lua pode esperar?

NASA

A MARCA DO HOMEM NA LUA, EM 1969NASA

Às vésperas do aniversário de 40 anos da chegada do homem à Lua, comemorado no dia 20 deste mês, uma comissão de dez especialistas convocada pelo presidente norte-americano Barack Obama começou a debater o futuro das missões espaciais da Nasa. A primeira audiência pública evidenciou dificuldades para levar adiante as metas do governo Bush, de substituir os ônibus espaciais por uma nova geração de naves e levar novamente o homem à Lua. Steve Cook, responsável pelo projeto de foguetes Ares, idealizados para conduzir a cápsula tripulada Orion ao espaço, informou que a Nasa gastou apenas US$ 10 bilhões dos US$ 35 milhões necessários para viabilizar a primeira missão à Estação Espacial Internacional, em 2015. E disse que serão necessários US$ 100 bilhões para completar a missão que levará o homem à Lua, em 2020. O custo elevado reabriu o debate sobre a utilidade científica desse tipo de missão, que pouco acrescentaria aos resultados das missões Apollo. Entidades como a Planetary Society, em Pasadena, na Califórnia, propuseram outros destinos em substituição à Lua, como asteroides próximos à Terra – numa etapa preparatória de uma viagem a Marte. O relatório da comissão deve ser concluído em agosto.

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