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Projeto Temático

Acordos internacionais

Em outubro passado, o comitê internacional que acompanha o desenvolvimento do Projeto Genoma-FAPESP declarava-se impressionado com os progressos obtidos no seqüenciamento da Xyllela fastidiosa pela maioria dos 31 laboratórios paulistas envolvidos com o empreendimento. Destacava, em seguida, que o mais importante, a partir daquele momento, era obter o mapeamento dos dados já levantados para que se pudesse definir a estratégia mais eficiente para completar o trabalho de montagem da seqüência cromossômica da bactéria.

Passados dois meses, cerca de 80% do seqüenciamento está feito, os pesquisadores avançam a passos largos para completar a montagem da seqüência, e começa-se a identificar genes da X. fastidiosa que podem ter um papel chave na eclosão da praga do amarelinho. Em paralelo, novos projetos de pesquisa ligados à patogenicidade dessa bactéria, e que deverão ser facilitados pelo conhecimento acumulado sobre seu genoma, começam aseranalisados pela FAPESP, que vai financiá-los dentro da iniciativa chamada Genoma Funcional.

Mas isso não é tudo: além desses desdobramentos no interior do próprio projeto Genoma da Xyllela, outras iniciativas no campo do seqüenciamento genético deverão ser desenvolvidas no próximo ano, ligadas aos projetos já aprovados do Genona-Cana e do Genoma-Câncer. Dados os avanços consideráveis obtidos especialmente por alguns laboratórios da rede do genoma da Xyllela, na tecnologia de seqüenciamento genético, muito provavelmente a FAPESP estabelecerá alguns acordos internacionais de grande significado para o país em relação a esses novos projetos que vão integrar o programa Genoma da Fundação. Nesse sentido, já estão avançadas, por exemplo, as negociações com a Ludwig Institute for Cancer Research, em Nova York.

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