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As caras da lusofonia

O português, em suas diversas variantes, é hoje a língua materna de cerca de 260 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o Museu da Língua Portuguesa. Além do Brasil e de Portugal, o idioma é língua oficial em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Equatorial, na África. Na Ásia, Macau e Timor-Leste também falam português. Nas ex-colônias de Portugal, nos territórios de Goa, Damão e Diu, na Índia, embora não seja o idioma oficial, o português foi preservado por algumas famílias.

A literatura africana de língua portuguesa começou a circular no Brasil na década de 1950 e disseminou-se nos anos 1970, com a criação da coleção Autores Africanos, da editora Ática, concebida pelo sociólogo Fernando Augusto Albuquerque Mourão (1934-2017), fundador do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (USP). Depois que a coleção foi extinta, nos anos 1990, algumas editoras seguiram publicando, de forma esparsa, autores como Mia Couto, Pepetela, Germano Almeida e José Eduardo Agualusa. Somente neste século, o número de publicações saltou de 12, no final dos anos 1990, para 72, em 2009, conforme pesquisa de doutorado do sociólogo Marcello Stella, em desenvolvimento no Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Nesta galeria, apresentamos alguns dos mais significativos autores de língua portuguesa. Uns são conhecidos no Brasil apenas por pesquisadores e editores brasileiros, outros são editados aqui já há muitos anos.

A reportagem completa sobre literatura lusófona pode ser lida aqui.

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