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Tecnociência

As defesas e a origem da malária

Em busca de um tratamento definitivo contra a malária – que mata uma criança a cada 30 segundos na África -, pesquisadores tailandeses e britânicos conseguiram distinguir as diferenças estruturais entre as versões normais e mutantes do DHTR, a proteína responsável pela capacidade de o Plasmodium falciparum, o parasita que transmite a doença ao ser humano, resistir às drogas. As novas informações, detalhadas em um artigo publicado na edição de abril da Nature Structural Biology, poderão servir para tornar mais eficazes os principais medicamentos usados contra a malária, que procuram bloquear justamente essa proteína.

Outro estudo internacional se debruçou sobre uma antiga polêmica a respeito da origem da doença, que pode ter surgido na África há 6 mil anos, segundo um grupo de pesquisadores, ou no minímo 100 mil anos atrás, segundo outros (NewScientist, 19 de abril). Depois de analisar diferentes populações do P. falciparum em diferentes partes do planeta, um grupo de pesquisadores chegou a uma solução pacificadora ao concluir que uma primeira leva do parasita pode ter aparecido dentro de um período de 40 mil a 180 mil anos atrás, tendo reaparecido, em número muito maior, há aproximadamente 10 mil anos.

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