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Tecnociência

As estrelas de brilho variável

No primeiro censo de estrelas de brilho variável do grupo local de galáxias, do qual a Via-Láctea faz parte, uma equipe internacional formada por astrofísicos alemães, chilenos e australianos descobriu mais de mil estrelas vermelhas variáveis na galáxia elíptica Centaurus A (NGC 5128).

Acredita-se que a oscilação no brilho seja causada pela pulsação da estrela, que altera sua temperatura e o tamanho desses objetos celestes – cerca de 0,3% das estrelas visíveis são classificadas como variáveis. Há exemplares cujo brilho varia 1.500 vezes entre o máximo (magnitude 2, como a das 50 estrelas mais brilhantes no céu) e o mínimo (magnitude 10, visível somente por meio de telescópios) em um período de 332 dias.

Algumas das estrelas vermelhas muito luminosas recém-descobertas confirmam a existência de uma população de estrelas de idade intermediária no halo dessa galáxia. Essa verificação ajuda a entender como as galáxias elípticas gigantes se formam.

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