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Estratégias

As FAPs que estavam faltando

O Rio Grande do Norte era o único estado nordestino sem uma fundação de amparo à pesquisa. Deixou de ser exceção no dia 14 de novembro, quando a governadora potiguar Wilma Maia sancionou a lei que cria a – Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern). A lei entrou em vigor, simbolicamente, na mesma cerimônia em que a governadora e o Ministério da Ciência e Tecnologia assinaram convênio para a instalação no estado do Instituto Internacional de Neurociências.

O modelo das FAP consagrou-se no país, ainda que poucos governadores garantam um fluxo regular de recursos para as instituições. Outra FAP que promete sair do papel é a de Goiás. No dia 17, o governador Marconi Perillo apresentou uma mensagem à Assembléia Legislativa goiana propondo a criação da Fapego. O projeto de lei foi enviado no mesmo dia em que a capital Goiânia sediava uma reunião do Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa.

Desse encontro, saiu a relação dos coordenadores regionais do fórum. Na região Norte, o escolhido foi José Aldemir de Oliveira, da Fundação do Amazonas. No Nordeste, o coordenador é Acácio Veras e Silva, do Piauí. Houve empate na escolha do representante do Centro-Oeste, entre Rafael de Oliveira Alves, do Mato Grosso do Sul, e Kazuyoshi Ofugi, de Brasília. Na região Sudeste, o eleito foi José Geraldo Drummond, presidente da Fapemig, e, na região Sul, Jorge Bounassar Filho, do Paraná.

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