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Brasil

Atalho para importar equipamentos

Começou a funcionar o Ciência Importa Fácil, programa coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelos Correios, que promete facilitar a vida dos pesquisadores que dependem da importação de equipamentos e insumos para trabalhar. Desde 1990, o CNPq avalia os pedidos de compra no exterior feitos por 350 entidades científicas, que gozam de um regime de isenção de imposto de importação e do IPI.

O Ciência Importa Fácil, criado por uma medida provisória em junho, está ampliando essa prerrogativa para pessoas físicas. Em apenas um mês, 550 pesquisadores se credenciaram para integrar o programa, entre os 8,5 mil bolsistas do CNPq habilitados. Em breve sairão as regras para participação dos pesquisadores sem vínculo com o conselho.

O novo programa oferece duas vantagens: permite que pesquisadores comprem equipamentos e insumos escapando da burocracia dos órgãos públicos (eles podem fazer o pagamento até com cartão de crédito) e ainda contem com a retaguarda dos Correios para ajudar a desembaraçar a carga aduaneira.

Os critérios para autorizar as importações são rigorosos – o tipo de compra e seus volumes devem ser compatíveis com a pesquisa em andamento. “O CNPq dispõe-se a analisar em apenas 24 horas os pedidos e dar um veredicto”, diz Carlos Eduardo Costa Almeida, assessor da Diretoria de Administração do CNPq.

Os pedidos podem ser aprovados, rejeitados ou devolvidos com solicitação de esclarecimentos. Outras informações podem ser obtidas no site www.cnpq.br/importafacil.

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