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Estratégias

Balanço da pesquisa na União Europeia

A União Européia gastou, no período de 1991 a 1995, US$ 13,7 bilhões no seu terceiro programa de pesquisa Framework, que tinha como objetivos aumentar a competitividade da indústria e dar suporte a políticas européias nas diversas áreas. O programa foi dividido em diversos sub-programas, cujos resultados foram avaliados recentemente por especialistas em Ciência e Tecnologia. Em análise publicada no jornal Financial Times, edição de 22 de julho último, Koen de Pater e Christel Bottenheft, do Ministério dos Assuntos Econômicos da Alemanha, analisaram essa avaliação, dividindo os programas em quatro categorias.

Na primeira estariam aqueles cujos resultados de pesquisa tiveram grande impacto comercial no mercado. Foi o caso do ESPRIT, programa na área de tecnologia da informação, que propiciou o desenvolvimento de produtos como chips de aplicação específica, e o ACTS, programa de pesquisas na área de telecomunicações.

Na segunda categoria ficaram os programas que apresentaram resultados mas ainda há relutância do mercado em incorporá-los, seja por exigirem investimentos elevados e de alto risco, seja por necessitarem serem complementados por incentivos ou regulamentos específicos. Nessa lista estão os programas de telemática, de pesquisas de alternativas energéticas (não-nucleares) e de biotecnologia.

A terceira categoria compreendeu os programas que dão suporte a políticas européias, como o de agricultura, e que se ressentem de decisões e respostas políticas de curto prazo. Por fim, numa quarta categoria estavam os programas que ainda aguardam políticas européias mais abrangentes, como o de meio-ambiente, e cujos benefícios são de longo prazo.

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