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Universidade da Califórnia

Califórnia em chamas

A Universidade da Califórnia e o FBI estão oferecendo US$ 445 mil de recompensa a quem ajudar a prender os extremistas que praticaram atentados contra pesquisadores da instituição nos últimos três anos. No último ataque, reivindicado na internet por uma organização que combate o uso de animais em pesquisas, uma bomba destruiu o carro de um neurocientista no dia 7 de março. Ninguém saiu ferido. O pesquisador, cuja identidade não foi revelada, investiga tratamentos contra doenças psiquiátricas, como esquizofrenia. Antes dele, outros casos mobilizaram a universidade, como o incêndio na casa do neurobiologista David Feldheim, provocado por um coquetel molotov, e a descoberta de uma bomba, desarmada antes de explodir, sob o carro de Arthur Rosenbaun, pesquisador na área de oftalmologia pediátrica. Em declaração oficial divulgada no site da universidade, o chanceler Gene Block reafirmou que a instituição continuará a usar modelos animais, respeitando a legislação, em pesquisas sobre doenças como a Aids, o mal de Alzheimer e o câncer. “Mas faremos de tudo para salvaguardar a vida de nossos pesquisadores e de suas famílias”, disse.

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