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cana-de-açúcar

Célula com etanol

Representação molecular do catalisador

laboratório nacional brookhavenRepresentação molecular do catalisadorlaboratório nacional brookhaven

Maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar, o Brasil pode sair ganhando com um catalisador desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional Brookhaven, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, em parceria com as universidades de Delaware e Yeshiva. O novo material torna a célula a combustível, equipamento que gera eletricidade, capaz de ser abastecida diretamente com etanol de forma prática para suprir de energia laptops e telefones celulares, substituindo as baterias, e até automóveis. Formado por átomos de platina e ródio depositados sobre nanopartículas de carbono e dióxido de estanho, o catalisador consegue quebrar as ligações de carbono e oxidar de forma eficiente o etanol, gerando dióxido de carbono e liberando elétrons em quantidade suficiente para gerar corrente elétrica. Outros catalisadores elaborados anteriormente para converter etanol produzem ácido acético e acetaldeído, o que os tornam inviáveis para a geração de energia. O etanol poderá levar vantagem sobre o hidrogênio que não existe de forma isolada na natureza e é a opção primordial das células a combustível, porque o álcool pode ser mais facilmente produzido e estocado.

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