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Medicina remota

Celulares da saúde

Duas inovações baseadas em telefones celulares comuns vão trazer mais opções de diagnóstico de doenças a distância como HIV, malária, tuberculose, entre outras, além de realizar exames de sangue e urina, principalmente em áreas distantes dos centros hospitalares, como acontece em países em desenvolvimento. Chamadas de Cellophone e Cellscope, elas foram criadas por um grupo de pesquisadores liderados pelo professor Aydogan Ozcan, do Instituto de Nanossistemas da Califórnia, que faz parte da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. O primeiro aparelho é uma plataforma instalada num celular que capta as imagens, com a ajuda de diodos emissores de luz (LEDs), de amostras de sangue e saliva. Os dados coletados são enviados por uma ligação telefônica para um hospital que fará o diagnóstico e devolverá o resultado via celular. O Cellscope é um celular que possui um pequeno microscópio acoplado capaz de monitorar doenças infecciosas por meio de captação e envio de imagens de células sanguineas e lesões. Os aparelhos já ganharam vários prêmios. O último foi da Fundação Vodafone Americas, em abril, de uma empresa de telecomunicações. Foram US$ 700 mil que serão usados, conforme divulgou Ozcan no site Scidev, para testes em hospitais da África, América do Sul e Ásia.

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