Limitar o consumo de carne a 255 gramas por semana, reforçando as fontes de proteína com grãos, leguminosas e nozes, mostrou-se a melhor forma de atender às exigências ambientais, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa, e nutricionais, de acordo com um estudo da Universidade Técnica da Dinamarca (UTD), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Michigan (UM), ambos dos Estados Unidos. O cálculo se apoia na análise de indicadores de impacto ambiental de 2.589 itens alimentares consumidos nos Estados Unidos e do efeito das dietas individuais sobre o uso da terra, o gasto de água e a perda de biodiversidade. Esse limite se refere apenas à carne suína e de aves. O estudo sugere que a carne vermelha não pode fazer parte de uma dieta ambientalmente sustentável, por causa do desmatamento necessário para criar pastagens e da alta emissão de metano e óxido nitroso. “Mesmo quantidades moderadas de carne vermelha na dieta são incompatíveis com o que o planeta pode regenerar de recursos com base nos fatores ambientais que analisamos no estudo”, comentou Caroline Gebara, da UTD, ao site ScienceAlert (Nature Food, 21 de março).
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