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acelerador de partículas

Computação de partículas

SupercompudadorLAURABEATRIZContinuam acelerados os preparativos computacionais para a área de processamento de dados do recém-inaugurado Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), com sede na Suíça. A partir de 2009, quando começar a colisão de partículas atômicas que vão gerar outras subatômicas em seu túnel subterrâneo de 27 quilômetros de circunferência, serão produzidos dados para preencher seis CDs por segundo, o equivalente a 3,6 gigabytes. Ao todo serão 15 milhões de gigabytes, ou 15 pentabytes, por ano. Para processar, analisar e guardar esses dados, já está formado o Worldwide LHC Computing Grid, que combina o poder de 140 centros de computação em 33 países. Os grids são aglomerados de computadores ligados em paralelo em cada centro e interligados com os demais e o Cern. Apenas nos Estados Unidos, país com mais grids, serão 15 universidades e três laboratórios nacionais. Os dados sairão por fibra óptica dedicada do Cern até 11 centros de camada 1 (Tiers-1), dois deles nos Estados Unidos, o Laboratório Nacional Brookhaven, em Nova York, e o Laboratório Nacional Acelerador Fermi (Fermilab), na cidade de Batavia, Illinois. Os outros nove serão na França, Taiwan, Dinamarca, Alemanha, Canadá, Espanha, Itália, Holanda e Inglaterra. Desses centros sairão mais dados para os centros Tiers-2, camada em que o Brasil vai participar (ver sobre a participação brasileira nas edições 116 e 148 de Pesquisa FAPESP).

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