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Tecnociência

Computador quântico em ação

Orion. Esse é o nome do primeiro computador quântico viável da história, em operação desde meados de fevereiro. Seu desenvolvimento coube à empresa canadense D-Wave Systems. Na verdade, a máquina é baseada em apenas um chip quântico de 16 qubits (bits quânticos). Cada um deles é formado por uma porção de átomos de nióbio envolta por uma bobina. Ao ser estimulada eletricamente, ela gera um campo magnético que provoca alterações de estado nos átomos de nióbio. Essas mudanças são captadas pelos circuitos e transformadas em dados. Segundo a D-Wave, a computação quântica poderá ser uma alternativa para soluções de problemas que excedem a capacidade da computação baseada no silício. Os pesquisadores da empresa acreditam que inicialmente os sistemas quânticos devem usar parte da infra-estrutura da indústria de semicondutores. Numa linha de pesquisa semelhante, físicos da Universidade Yale, nos Estados Unidos, conseguiram aprisionar átomos artificiais no interior de um chip, uma etapa importante para construção de computadores quânticos. Eles criaram um circuito que armazena fótons individuais de microondas e, utilizando os átomos artificiais, conseguiram detectar a natureza da partícula de cada fóton disparado contra ele. O próximo passo será conectar vários átomos artificiais usando os fótons de microondas para transferir informações entre eles.

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