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FAPESP 60 anos

Conferência discute mudanças climáticas e biodiversidade

Carlos Alfredo Joly, Paulo Artaxo e Mercedes Bustamante são os palestrantes de julho em evento comemorativo do aniversário da Fundação

Montagem com fotos de Augusto Malta / Instituto Moreira Salles, Ciro Albano, Susanne Miller / FWS e Léo Ramos Chaves

Parte da vocação da FAPESP está em promover encontros em torno do conhecimento científico – seja em conferências em seu auditório no Alto da Lapa, bairro paulistano, seja mundo afora nas chamadas FAPESP Week. Esse tipo de atividade não poderia, portanto, deixar de fazer parte das comemorações de seis décadas da Fundação, a serem completadas em maio de 2022. Em consequência das limitações impostas pela pandemia, as Conferências FAPESP 60 anos acontecem em formato remoto.

O que começou como uma limitação ajudou a alargar horizontes. “Continuaremos fazendo on-line porque assim atingimos mais gente”, afirma o químico Ronaldo Pilli, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), vice-presidente da FAPESP e coordenador das conferências. “Também reduzirá muito o custo de trazer convidados de outras regiões do país e do exterior.”

No primeiro encontro, em junho, Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores e ex-presidente da FAPESP, discutiu ciência e diplomacia. Nesta quarta-feira (21/7), a segunda conferência, intitulada “Mudanças climáticas e biodiversidade: Os avanços da ciência”, reunirá o biólogo Carlos Alfredo Joly, da Unicamp, o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), e a bióloga Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB). A partir das 10h será possível acompanhar ao vivo pelo canal da Agência FAPESP no YouTube. Todos os vídeos ficarão disponíveis no mesmo canal da Agência para quem desejar assisti-los posteriormente.

Os encontros já estão programados até o final deste ano (ver tabela abaixo) e continuarão até o fim de 2022, a serem futuramente anunciados. “O ideal seria que esses eventos depois continuassem como atividade constante sob a égide de ‘Conferências FAPESP’”, propõe Pilli.

Ele faz questão de deixar claro que conta com uma equipe de primeira linha para compor a programação, dividida em dois grupos para garantir a alternância entre as grandes áreas do conhecimento, sempre sobre temas estratégicos. Da área de ciências exatas, da Terra e da vida, os pesquisadores envolvidos são a farmacêutica Vanderlan Bolzani, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, a bioquímica Helena Nader, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o físico Vanderlei Bagnato e o químico Adriano Andricopulo, ambos do campus de São Carlos da USP, e o engenheiro Euclides de Mesquita Neto, da Unicamp. Em ciências humanas e sociais, a organização está a cargo do poeta Marco Lucchesi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Academia Brasileira de Letras, a socióloga Angela Alonso, a cientista política Marta Arretche e os historiadores Eduardo Victorio Morettin e Claudia Toni – todos da USP.

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