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Crise e reforma

A crise econômica levou a Grécia a cortar 15% de seu orçamento de ciência e tecnologia e 10% dos salários dos pesquisadores. O país, já um dos que menos investiam em ciência na Europa, começa a discutir estratégias para evitar o colapso. Vários pesquisadores defendem reformas num sistema conhecido por prezar mais a segurança do que a excelência. O arquiteto da mudança é o economista Achilleas Mitsos, secretário de Pesquisa e Tecnologia do governo grego. Ele prepara uma nova legislação que deve propor, entre outras mudanças, a introdução de normas de avaliação em projetos de todo tipo, com os fundos distribuídos de acordo com o desempenho. Mitsos disse à revista Nature que vai gastar rapidamente o € 1,5 bilhão disponível em fundos da União Europeia para o período de 2007 a 2013. Isso, espera, irá amenizar o corte de orçamento. Mas os recursos serão distribuídos “por meio de competição”. Estão previstos para os próximos meses editais de infraestrutura e bolsas de pós-doutoramento. Uma novidade é que as propostas deverão ser feitas em inglês e serão avaliadas por comitês de especialistas, seguindo critérios de excelência.

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