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Diagnóstico estelar

Uma técnica pioneira desenvolvida pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, recorreu a um equipamento destinado a estudar a luz emitida pelas galáxias para analisar o DNA a partir de chips de genes. O instrumento foi criado pelos laboratórios da Agência Espacial Européia, na Holanda, e permite diagnosticar doenças a partir de uma simples gota de sangue e comparar as características genéticas em amostras diferentes (London Press Service). Os chips são cobertos com DNA de milhares de genes que se unem combinando as seqüências quando uma amostra é jogada neles.

Os pesquisadores usam marcadores fluorescentes que indicam onde houve a ligação e quais genes foram ativados. O problema é que as amostras têm de ser testadas ao mesmo tempo e no mesmo chip. A professora de biologia Pat Heslop-Harrison e sua colega Trude Schwarzacher, junto com o professor de astronomia George Fraser e Andrew Holland, adaptaram a técnica de pesquisa espacial que usa propriedades de supercondutividade e associação de elétrons a temperaturas perto do zero absoluto (-273° Celsius) para analisar a fraca luz vinda de áreas do início da formação do Universo.

O equipamento, conhecido como câmera de junção do túnel de supercondutividade (S-cam), permitiu comparar com precisão quatro amostras biológicas. Segundo Pat Heslop-Harrison, a técnica dispensa filtros e outros sistemas que levam à perda de sensibilidade e ficam aquém da resolução necessária.

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