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Geologia

Diamantes no fundo do mar

GALINA BULANOVAPerosvquita: agora também em laboratórioGALINA BULANOVA

Diamantes brasileiros – de Juína, em Mato Grosso – ajudaram a mostrar o que se passa a 700 quilômetros abaixo da camada superficial de rochas (a crosta) que ampara os oceanos. A crosta oceânica pode absorver minerais, como os carbonatos. Caso a crosta afunde e chegue a regiões mais profundas e mais quentes, poderiam surgir outros minerais e mesmo diamantes. Para demonstrar essa teoria, um grupo liderado pela Universidade de Bristol, com a participação da Rio Tinto Desenvolvimentos Minerais, de Brasília, observou os diamantes de Juína, que contêm quantidades ínfimas de minerais, e tentaram produzir outros iguais – ao menos, por enquanto, um deles, a perovsquita, que se forma em grandes profundidades (Nature de 31 de julho). Em laboratório, raios X ajudaram a criar a perovsquita e a entender melhor fenômenos que se passam no interior da Terra.

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