Pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, compraram uma briga ruidosa com os estúdios Disney. Um estudo feito por especialistas em pediatria da instituição mostrou que a exposição de bebês a DVDs e vídeos supostamente voltados para estimular suas habilidades verbais, como a série Baby Einstein, da Disney, produz efeito contrário: os espectadores com idades de 8 a 16 meses tiveram um desenvolvimento de linguagem mais lento que o de outras crianças. Robert Iger, Ceo da Disney, foi duro no contra-ataque e exigiu retratação. “A metodologia do estudo é duvidosa e suas conclusões, não confiáveis”, disse. A universidade, porém, defendeu a fidedignidade dos resultados da pesquisa. A polêmica deve render combustível para o julgamento de uma queixa apresentada em 2006 a uma comissão federal contra a Disney por uma entidade que combate a exposição das crianças ao marketing. A queixa tem o aval das academias norte-americanas de pediatria e de psiquiatria para crianças e adolescentes.