Laura BeatrizA prisão na fronteira dos Estados Unidos de um pesquisador vindo do Canadá que portava 22 amostras não infecciosas do DNA do vírus Ebola levantou dúvidas sobre a segurança de laboratórios que guardam patógenos perigosos. Konan Michel Yao, 42 anos, nascido na Costa do Marfim e naturalizado canadense, resolveu procurar emprego nos Estados Unidos depois que expirou seu contrato no Laboratório Nacional Canadense de Microbiologia, em Winnipeg. Segundo a versão que apresentou à polícia, decidiu levar as amostras para utilizá-las em pesquisas num futuro emprego. A agência de saúde pública canadense só soube do sumiço do material após a prisão. “Mas se tratava apenas de material genético, sem risco infeccioso”, disse Frank Plummer, diretor do laboratório, segundo o jornal canadense National Post. Segundo ele, Yao nunca teve acesso a patógenos perigosos, como os vírus da gripe suína, do HIV ou do Ebola. Preso, Yao responderá a processo por contrabando e declaração falsa às autoridades.
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