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BOAS PRÁTICAS

Ecólogo norte-americano renuncia a cargo em instituição canadense após denúncias de má conduta

O ecólogo norte-americano Jonathan Pruitt renunciou em julho ao cargo de docente na Faculdade de Psicologia, Neurociência e Comportamento da Universidade McMaster, no Canadá, acusado de má conduta. Em 2020 ele foi denunciado por manipular e fabricar dados em pesquisas realizadas entre 2011 e 2015. Treze artigos científicos de sua autoria já foram retratados e a lista pode aumentar, já que ao menos outros 10 papers estão sob investigação.

Antes das denúncias, ele era considerado um dos mais promissores estudiosos em comportamento social de aranhas. Pesquisador da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, até 2018, ele se transferiu para a Universidade McMaster após ser um dos selecionados no programa Canada 150 Research Chairs, que destinou recursos para a contratação de cientistas de primeira linha em instituições do país. Cada pesquisador foi contemplado com recursos de US$ 200 mil a US$ 1 milhão por ano ao longo de sete anos.

Desde 2021, Pruitt estava afastado, em licença remunerada, de suas atividades de docência e pesquisa, enquanto a universidade investigava as acusações. Ele renunciou à sua posição no dia 10 de julho, antes que os resultados do inquérito fossem divulgados e uma audiência instaurada para dar um veredicto sobre o caso. A instituição canadense divulgou um comunicado no dia seguinte explicando que a renúncia foi resultado de um “acordo confidencial” celebrado com o pesquisador.

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